Viviane Japiassú Viana

As mulheres são minoria nas carreiras STEM (ciência, tecnologia, engenharias e matemática). Este cenário é resultado de aspectos culturais e vieses de gênero que levam ao estímulo de meninas nas atividades de cuidado e pouco incentivo nas atividades de raciocínio lógico e matemática. Neste sentido, a educação maker e a educação STEAM têm se apresentado como estratégias interessantes para trabalhar temas relevantes da sociedade por meio de metodologias ativas utilizando tecnologias para despertar o interesse de meninas do ensino básico e de graduandas em atuarem em carreiras STEM. Ações que contribuam para este maior interesse em tais carreiras são fundamentais para ampliar a diversidade no mercado de trabalho e nos espaços decisórios. Por isso, é fundamental que as agências de fomento e empresas privadas invistam em projetos de educação STEM focados no público feminino. Nesta palestra, serão apresentadas metodologias e alguns resultados de projetos como esses que têm sido realizados no Rio de Janeiro por professoras e pesquisadoras que integram a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) e a Rede de Mulheres em STEM do Rio de Janeiro (MSTEM).