Caio Vassão

Os espaços físicos das escolas e instituições de ensino superior vêm se transformando intensamente, sob pressão das novas práticas de ensino e aprendizagem, e das demandas de um ambiente de trabalho que se parece, cada vez mais, com um ambiente de aprendizagem. Há uma convergência, tanto organizacional, como funcional e conceitual, entre empresas, escolas, organizações e laboratórios de pesquisa e inovação. Um novo tipo de espaço de intenso convívio, trocas, construção e criação de novas ideias, projetos, produtos, serviços, e modos de se conviver em sociedade. A inovação anda de braços dados com a aprendizagem e a criação de valor em uma sociedade em transformação. Como são os espaços físicos desses ambientes? Quais são as características ambientais, espaciais, funcionais e estéticas que as escolas, escritórios e laboratórios compartilham para sustentar esse novo modo de estar em sociedade?

As organizações de ensino e aprendizagem precisam se atualizar para lidar com as demandas da tecnologia, sustentabilidade, regeneração, inteligência artificial e transformações geopolíticas. Dos empregos verdes, ao engenheiro de prompt, novas atividades se multiplicam em uma velocidade maior do que os antigos empregos se extiguem. Como funciona uma escola alinhada com esse futuro? Quais são as práticas, serviços, formas de governança, métodos de atualização e superação do currículo? Como opera o cotidiano colaborativo de uma organização que aprende junto com os alunos, professores e comunidade de aprendizagem?